CHAVE OURO: Arbitragem preocupa clubes da Chave Ouro

Extraído do cliqueesporte.blogspot.com) O assunto é recorrente, mas a arbitragem foi, novamente, foco de comentários e reclamações dos clubes que disputam o Campeonato Paranaense de Futsal, Chave Ouro, neste final de semana.

No jogo entre Palotina e Guarapuava, disputado no último sábado (dia 3), ambas as equipes não ficaram satisfeitas com a atuação da arbitragem que distribuiu cartões em excesso, causou confusões com a torcida e marcou lances polêmicos que teriam influenciaram no resultado final.
O assunto é polêmico, mas há muito se discute sobre o nível técnico das arbitragens no Campeonato Paranaense. As equipes fazem, cada vez mais, grandes investimentos para montarem equipes de alto nível, mas muitas vezes, as arbitragens não acompanham o crescimento dos clubes e do próprio campeonato, considerado por muitos, um dos mais fortes do país.
A maior reclamação é de os clubes assumem grandes responsabilidades enquanto a arbitragem segue de forma precária. Assim, a indagação fica é a seguinte: O que pode ser feito para que a Federação Paranaense prepare melhor os árbitros da Chave Ouro?

2 comentários:

  1. Em primeiro lugar quero dizer que a arbitragem tem se preparado melhor a cada ano. Como exemplo, cito que no ano corrente forma feitas avaliações físicas e teóricas e os árbitros foram rankeados de acordo com seus resultados. Anualmente é feita uma reciclagem com atualizações das regras. Muitos dos que reclamam dos árbitros não conhecem a regra totlamente, torcedores, dirigentes e muitas vezes os próprios jogadores. Um exemplo, as faltas indiretas - popular dois lances - não são acumulativas, mas mesmo com quase 2 anos dessa mudança eles ainda pedem para o anotador marcar na súmula como se fosse mais uma falta. Poderia citar outros exemplos, mas não vou ser recorrente.

    Em segundo lugar, como o próprio texto diz, as equipes investem cada vez mais e por isso precisam encontrar um bode expiatório para seus fracassos, sendo que na cultura futebolística brasileira existem dois personagens principais, o técnico ou o árbitro. Estes costumeiramente são os culpados, raras exceções.

    Finalmente, os árbitros são pessoas comuns, treinadas para essa função, e como qualquer pessoa em seu ambiente de trabalho, pode cometer erros. Os técnicos cometem, os jogadores cometem e os árbitros cometem. Exemplo, um técnico realiza uma substituição infeliz, o jogador que entrou perde a bola permitindo um contra-ataque ao adversário e na sequência comete uma falta passível de cartão amarelo. O árbitro interpreta de maneira equivocada e expulsa o jogador. Nos dois minutos que a equipe fica com um jogador a menos toma um gol e perde a partida, quem será o culpado ao final do jogo? O técnico, o jogador ou o árbitro???
    Vivencio esse esporte em 5 esferas: jogo ocasionalmente, torço pela equipe de minha cidade, sou técnico, árbitro e também organizo competições. Sou um apaixonado por esse esporte e através de minha experiência posso afirmar que o futsal (como qualquer outro jogo desportivo coletivo) é uma sucessão de acertos e erros técnicos, táticos, psicológicos etc. Em sua totalidade deve ser analisado para se chegar a uma conclusão de um resultado final de uma partida. E, ainda assim, devemos considerar que o futsal é também uma caixinha de surpresa e por isso é tão apaixonante.

    Zambrano

    ResponderExcluir
  2. Zambrano, concordo plenamente com grande parte do que você cita em seu comentário.
    Sou jornalista esportivo e atuo na área a 23 anos. Minha experiência de vida e como profissional, me permite, humildemente, analizar em parte, e fazer uma leitura do comportamento do árbitro quando está em ação.
    Não entro na parte técnica, que você discorreu muito bem sobre ela. A regra é a mesma para todos os profisionais. Quero me referir ao comportamento do ser humano. Aí sim, aparecem as diferenças entre um e outro. Em muitos casos, tenho visto desde árbitros sem firmeza para conduzir certos confrontos até aqules que acham que são os "ban ban bans" da arbitargem. Qualquer pessoa que esteja na área a algum tempo, sabe que, quando um árbitro quer complicar a vida de uma equipe ou de um atleta, ele sabe como fazê-lo. Talvez imagine que ninguém perceba. O grande público talvez não veja. Mas, olhos mais atentos percebem, oque em alguns casos, chega ao ridículo, infelizmente.
    Esses pseudos profissionais precisam se valorizar. Como pessoa e como profissional... E isso só é possível, com dignidade; com respeito à atletas, dirigentes, imprensa, torcedor; com discrição; com educação; com coerência, bom senso e equilíbrio emocional.
    Imagino que não basta conhecer as regras... O árbitro, é um mediador e para tanto, tem que buscar o preparo além do livro de regras e de uma academia de ginástica.
    A impressão que alguns passam. é que competição é entre o árbitro e o atleta...de que o atleta é seu inimigo...
    Isso não pode ser assim...
    Mas, me perdoem os ótimos profisionais que existem nessa modalidade. E são muito, graças a Deus. Gentis, educados, preparados e de sucesso. Parabéns...
    Espero que esse início de discussão sobre o assunto, possa ser válido de alguma maneira, para o crescimento do esporte e claro, da arbitragem.
    Gerson Maciel

    ResponderExcluir